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O que é Ação Ordinária e como ela oferece direito a voto?

O que é Ação Ordinária e como ela oferece direito a voto?
Entenda como as ações ordinárias influenciam na governança corporativa

A ação ordinária é um dos principais tipos de títulos emitidos por empresas para captar recursos no mercado financeiro. Ao adquirir uma ação ordinária, o investidor se torna um sócio da empresa, participando de sua estrutura de capital. Diferentemente das ações preferenciais, que podem oferecer dividendos fixos e não dão direito a voto, as ações ordinárias garantem ao acionista a possibilidade de participar das decisões da empresa por meio do voto em assembleias.

Essa característica torna as ações ordinárias um instrumento valioso para aqueles que desejam influenciar a gestão e as diretrizes da companhia. O direito a voto é um dos aspectos mais importantes das ações ordinárias. Cada ação ordinária geralmente confere ao seu titular um voto nas deliberações da empresa, o que significa que quanto mais ações uma pessoa possui, maior é sua influência nas decisões corporativas.

Isso inclui a eleição de membros do conselho de administração, a aprovação de fusões e aquisições, e a deliberação sobre mudanças significativas na estrutura da empresa. Essa estrutura de governança é fundamental para garantir que os interesses dos acionistas sejam considerados nas decisões estratégicas. Historicamente, o conceito de ações ordinárias remonta ao desenvolvimento dos mercados de capitais na Europa, especialmente durante os séculos XVII e XVIII.

Com o surgimento das primeiras companhias por ações, os investidores começaram a perceber que, além do retorno financeiro, poderiam ter voz ativa nas decisões empresariais. Esse modelo evoluiu ao longo do tempo, e hoje é amplamente adotado em diversas jurisdições ao redor do mundo, refletindo a importância da participação acionária na governança corporativa. Um exemplo prático do impacto das ações ordinárias e do direito a voto pode ser observado em grandes empresas como a Apple e a Microsoft.

Os acionistas dessas empresas se reúnem anualmente em assembleias gerais, onde discutem e votam em questões cruciais, como a aprovação de relatórios financeiros e a eleição de diretores. A capacidade de influenciar essas decisões é um dos principais atrativos para os investidores que optam por ações ordinárias. Além disso, o direito a voto também pode ser um fator determinante na valorização das ações ordinárias.

Investidores institucionais, como fundos de pensão e hedge funds, frequentemente utilizam sua influência acionária para promover mudanças que podem resultar em aumento de valor para todos os acionistas. Por exemplo, um acionista majoritário pode pressionar a empresa a adotar práticas de governança mais transparentes ou a implementar estratégias que visem à sustentabilidade a longo prazo. Entretanto, é importante ressaltar que o direito a voto nas ações ordinárias não é absoluto.

Em algumas situações, as empresas podem emitir diferentes classes de ações, onde algumas têm mais direitos de voto do que outras. Esse é o caso de empresas como o Google, que possui ações de classe A (com direito a voto) e classe C (sem direito a voto). Essa estrutura pode ser uma forma de os fundadores e executivos manterem o controle da empresa, mesmo com a diluição de suas participações acionárias.

Além do direito a voto, as ações ordinárias também oferecem aos acionistas a possibilidade de receber dividendos, embora esses não sejam garantidos. A distribuição de lucros é decidida em assembleia, e os acionistas ordinários estão na fila para receber dividendos após os acionistas preferenciais. Isso significa que, embora os acionistas ordinários tenham um papel ativo na governança, eles também enfrentam riscos em relação à rentabilidade de seus investimentos.

Por fim, a compreensão do funcionamento das ações ordinárias e do direito a voto é essencial para qualquer investidor que deseje participar ativamente do mercado de capitais. A análise das práticas de governança corporativa e das estruturas acionárias das empresas pode fornecer insights valiosos sobre a saúde financeira e as perspectivas de crescimento de uma companhia. Portanto, ao considerar um investimento em ações ordinárias, é crucial avaliar não apenas o potencial de retorno financeiro, mas também o grau de influência que se pode exercer na gestão da empresa.